quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Baile inglês na Champions League

Se Manchester United e Tottenham tropeçaram ontem, a quarta-feira foi de domínio inglês na Champions League. Somando os resultados dos jogos de Chelsea e Arsenal, foram 10 gols marcados e apenas um sofrido. Um verdadeiro baile.

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Os Blues foram até a Eslováquia enfrentar o fraco Zilina. Fragilidade nem sempre é sinônimo de facilidade, mas o time de Carlo Ancelotti fez questão de se impôr a máxima. Com 29 minutos, o placar já apontava 3 x 0 para os visitantes, gols de Essien (confirmando a ótima fase) e Anelka (2x). Aos três minutos do segundo tempo, Sturridge mostrou que a ausência de Drogba não chegou a ser muito sentida, marcando o quarto gol do Chelsea. Contando com uma lambança do zagueiro Alex, Oravec descontou para os eslovacos e assim terminou. Zilina 1 x 4 Chelsea.

Claro que não podemos usar essa partida como parâmetro, mas diante da excelente fase técnica da equipe londrina, que vem passeando na Premier League e estreia dessa maneira na competição internacional, não tenho dúvida em apontá-la como um dos principais favoritos a levar o tão esperado título, Vontade é o que não falta.

(clique aqui para ver os gols)

REINO UNIDO - FÚTBOL - LIGA DE CAMPEONES

Bom, se a moda na Inglaterra é golear por 6 x 0, o Arsenal resolveu dar uma amostra de seu “poderio bélico” ao Braga. Repetindo o placar da segunda rodada da Premier League, quando goleou o Blackpool, os Gunners pareciam estar fazendo um jogo treino no Emirates Stadium. O goleiro Felipe, ex-Corinthians e titular no time português, teve que buscar a bola no fundo de suas redes por seis oportunidades. Fàbregas deu um novo show, repetindo a atuação de sábado contra o Bolton, e participou ativamente de boa parte dos gols. O maestro espanhol marcou duas vezes e fez assistência para os tentos de Arshavin e Vela. O mexicano marcou mais uma vez e Chamakh – aproveitando passe de letra de Wilshere – foi o autor do outro gol.

Em um grupo que conta ainda com Partizan e Shakhtar Donetsk, o Braga, que eliminou o Sevilla na fase de playoffs, parecia um rival complicado. Se é, a gente não sabe, mas os Gunners fizeram questão de descomplicar. Mesmo com tantos desfalques, o Arsenal parece um rolo compressor sob o comando do craque Fàbregas. Caso continue assim, sonhar com o título não custará nada.

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