Fulham vs Sir Dave Richards

Uma grande polêmica ganhou destaque nos principais jornais ingleses nesta semana. O presidente da Premier League Sir Dave Richards é acusado pelo Fulham de interferir na transferência de Peter Crouch do Portsmouth para o Tottenham Hotspur em julho de 2009.

O Fulham teria oferecido £2 milhões a mais que o Tottenham Hotspur pelo atacante, mas estranhamente, o jogador acabou optando pelo time de White Hart Lane após uma possível interferência de Richards.

O caso já está sendo investigado por uma comissão da Premier League. No entanto, as investigações não devem parar por aí. O Fulham apelou para instâncias judiciárias de "maior calibre" e a confusão está apenas começando. Aguardarem os próximos capítulos!

Enfim, Mark Hughes

Depois de muita espera e infindáveis especulações, finalmente o Fulham anunciou o sucessor de Roy Hodgson para as próximas duas temporadas: Mark Hughes. O galês de 46 anos estreará no comando do clube dia 07 de agosto, no amistoso contra o Werder Bremen . A tarefa de substituir Roy Hodgson não será nada fácil para o Sparky (Faísca, apelido de Hughes nos tempos de jogador). Sob o comando de Hodgson, o Fulham fez o que parecia ser impossível ao escapar do rebaixamento na temporada 2007/08 e após uma temporada, chegar ao vice-campeonato da Liga da Europa 2009/10 ao eliminar Shakhtar Donetsk, Juventus, Wolfsburg e Hamburgo nas fases eliminatórias, sendo derrotado pelo Atlético de Madri na final.

O elenco dos Cottagers possui bons nomes como Schwarzer (que pode ser negociado com o Arsenal), Hangeland, Dempsey, Duff, Gera e Zamora, no entanto, não é o suficiente para fazer uma campanha regular e consistente. O único reforço para essa temporada, até agora, é o zagueiro Philippe Senderos, vindo do Arsenal. No quesito capacidade, Hughes tem de sobra. Como jogador, passou por Manchester United (duas vezes), Barcelona, Bayer de Munique, Chelsea, Southampton, Everton e encerrou a carreira no Blackburn Rovers em 2002. Dois anos depois, voltou ao Blackburn como técnico e comandou o clube em boas campanhas sucessivas até chegar ao 7º lugar na Premier League 2007/08.

Mark Hughes disputou 345 e marcou 119 gols pelo Manchester United.

Este desempenho nos Rovers despertou o interesse dos investidores dos Emirados Árabes Unidos, que logo convidaram Hughes para iniciar, junto com eles, um projeto ambicioso de tornar o Manchester City um grande clube da Europa. Investimentos foram feitos, mas em uma temporada e meia sob seu seu comando, o City não apresentou os tão esperados resultados. Hughes foi demitido de maneira vergonhosa. O Manchester City negociou com Roberto Mancini semanas antes da partida contra o Sunderland, a última dos Citzens sob o comando do Sparky.

O Fulham fez um excelente investimento. Basta trazer os reforços corretos e boas temporadas, como as sob o comando de Roy Hodgson, virão.

Rabotnicki 0 x 2 Liverpool

Ainda sem Gerrard, Mascherano, Fernando Torres, Joe Cole, Kuyt e outros, o Liverpool foi à Macedônia para a primeira partida oficial da temporada, válida pela 3ª fase eliminatória da Europa League. O adversário era o frágil Rabotnicki.

Jovanovic, um dos contratados na janela de verão, teve mais uma atuação discreta. O sérvio tentou algumas tabelas e jogadas de efeito, mas pouco efetivo. De positivo, os dois gols de Ngog e a boa atuação de Lucas. O meia brasileiro foi o capitão dos Reds, mais uma vez, e fabricou o primeiro gol, ao cobrar falta rapidamente, lançando para Ngog marcar, aos 17 minutos. Além disso, comandou as ações e ditou o ritmo do meio-campo de Roy Hodgson.

O segundo gol veio após belo cruzamento do jovem Martin Kelly. Ngog bateu de chapa e fechou o placar, aos 58 minutos. A atuação dos Reds esteve longe de ser espetacular, ainda mais diante da fragilidade do adversário, mas os desfalques significativos deixaram claro que esse não é o Liverpool de 2010-11. Esse sim, cria boas expectativas para o torcedor.

Liverpool: D. Cavalieri; Kelly, Skrtel, Kyrgiakos e Agger (Darby); Jovanovic, Spearing, Lucas, Amoo (Eccleston) e Aquilani (Dalla Valle); N'gog

Gols:

Especulações - 28/07

- O alemão Serdar Tasci interessa o Arsenal. Uma proposta de £10 milhões deve ser feita ao Stuttgart em breve. O agente do atleta, Uli Ferber, afirmou: "Serdar admira o futebol inglês e tem um grande respeito pelo Arsenal".

- O meia ganês Anthony Annan, de 24 anos, do norueguês Rosenborg, interessa Chelsea e Manchester United. O agente do atleta, Lars Petter Fosdahl, afirmou: "Nós estamos na expectativa de uma proposta de grande clube inglês. É o que Anthony deseja".

- O atacante norueguês John Carew, do Aston Villa, está na mira do turco Besiktas, onde Carew jogou na temporada 2004/05 e marcou 14 gols.

- O goleiro holandês Piet Velthuizen, de 23 anos, do Vitesse Arnhem, interessa o West Ham United.

- O Wigan Athletic está preparando uma proposta de £7 milhões pelo atacante chileno Humberto Suazo, de 29 anos, do mexicano Monterrey.

- O lateral esquerdo espanhol Javier Garrido está bem próximo de deixar o Manchester City rumo à Lazio, que fez uma proposta de £2.5 milhões pelo jogador de 25 anos.

- O lateral Luke Young e o meia Stilian Petrov, ambos do Aston Villa, estão na mira do Liverpool.

- O Fulham está próximo de anunciar o galês Mark Hughes, ex-Manchester City, como o novo técnico do clube.

Gastança = Sucesso?

O dinheiro é capaz de comprar títulos? Não. Até porque, não se vendem títulos. O dinheiro é capaz de montar grandes equipes, com grandes jogadores? Sim. Um exemplo brasileiro é o Palmeiras da década de 90, que sob as custas da Parmalat, montou um grande time e ganhou vários títulos. Esse é o pensamento do Manchester City, que há três temporadas sob controle de investidores dos Emirados Árabes Unidos, busca o sucesso através do maciço investimento no elenco. Confira abaixo a lista com o clube que mais gastou (e a posição que terminou o campeonato) e o campeão (e quanto gastou) desde a temporada 1992/93:

Obs.: Em vermelho, as vezes em que clube campeão e o que mais gastou foi o mesmo.

1992-93: Blackburn £8.11m (4º); campeão Manchester United £2.3m.

1993-94: Blackburn £8.65m (2º); campeão Manchester United £3.75m.

1994-95: Everton £10.9m (15º); campeão Blackburn £6.8m.

1995-96: Newcastle United £14.78m (2º); campeão Manchester United £750,000.

1996-97: Newcastle United £16.5m (2º); campeão Manchester United £7.5m.

1997-98: Newcastle United £21m (13º); campeão Arsenal £16.55m.

1998-99: Manchester United £27.75m e foi campeão.

1999-2000: Liverpool £36.3m (4º); campeão Manchester United £10m.

2000-01: Leeds United £38.45m (4º); campeão Manchester United £7.8m.

2001-02: Manchester United £57m (3º); campeão Arsenal £23.25m.

2002-03: Manchester United £33m e foi campeão.

2003-04: Chelsea £121m (2º); campeão Arsenal £13.25m.

2004-05: Chelsea £89m e foi campeão.

2005-06: Chelsea £63.4m e foi campeão.

2006-07: Chelsea £64m; campeão Manchester United £18.6m.

2007-08: Manchester United £52.125m e foi campeão.

2008-09: Manchester City £113m (10º); campeão Manchester United £46.75m.

2009-10: Manchester City £124m (5º); campeão Chelsea £23.5m.

Entrave à vista

O brasileiro Ramires, do Benfica, atraiu a atenção de vários clubes europeus, entre eles, os ingleses Chelsea e Manchester City. Entretanto, uma norma da Premier League pode "melar" o negócio do meia com os clubes ingleses. O regulamento da competição não permite uma terceira parte na negociação, além dos clubes envolvidos.

Em junho, o Benfica cedeu 50% dos direitos econômicos de Ramires à empresa Jazzy Limited. Os encarnados lucraram € 6 milhões com esta operação. Desta forma, o negócio corre risco, conforme informa a edição desta terça-feira do jornal inglês The Sun.

- Os regulamentos são muito claros sobre o assunto. Nenhum terceiro elemento é permitido. Se houver uma transferência, tem de ser um acordo entre os clubes - disse uma fonte da Premier League ao tablóide britânico.

Apelidos

Apelidar os clubes é uma antiga tradição inglesa. Quase todos por lá tem um, e quase sempre, seu apelido tem algo relacionado a história do clube, da rua, do bairro, da região, da cidade ou do condado onde está situado. Conheça os apelidos dos 20 clubes da Premier League abaixo:

Arsenal - Gunners

Aston Villa - Villans

Birmingham City - Blues, Brum

Blackburn Rovers - Rovers

Blackpool - Tangerines, Seasiders, Pool

Bolton Wanderers - Trotters

Chelsea - Blues

Everton - Toffees

Fulham - Cottagers

Liverpool - Reds

Manchester City - Sky Blues, Citzens

Manchester United - Red Devils

Newcastle United - Toon, Magpies

Stoke City - Potters

Sunderland - Black Cats

Tottenham Hotspur - Spurs

West Bromwich Albion - Baggies

West Ham United - Hammers

Wigan Athletic - Latics

Wolverhampton Wanderers - Wolves

Sul-americanos em alta

Inspirados pela boa campanha na Copa do Mundo, os sul-americanos começam a ganhar prestígio entre os clubes da Premier League. Por enquanto, 29 jogadores representarão nosso sub-continente em 11 dos 20 clubes da primeira divisão. O Brasil tem o maior número de jogadores (12). São eles: Anderson, Rafael, Fábio (todos do Man Utd), Gomes, Sandro (ambos do Tottenham), Jô, Robinho (ambos do Man City), Alex (Chelsea), Lucas, Cavalieri (ambos do Liverpool) e Denílson (Arsenal). O número poderia ser maior se Belletti, Fábio Aurélio e Ilan não tivessem sido dispensados pelos seus clubes ingleses.

A Argentina é a segunda, com 9 jogadores. São eles: Di Santo (Chelsea), Mascherano, Maxi Rodríguez (ambos do Liverpool), Tevez, Zabaleta (ambos do Manchester City), Coloccini, Jonás (ambos do Newcastle United), Marcos Angeleri (Sunderland) e Mauro Boselli (Wigan Athletic). Além de Brasil e Argentina, Paraguai (3 jogadores), Colômbia (2 jogadores), Equador (2 jogadores), Chile e Uruguai (ambos com 1 jogador) também marcam presença na Premier League.

O Manchester City é o time "mais sul-americano" da Premier League, com 7 jogadores no elenco principal, sendo 2 brasileiros, 2 argentinos, 1 colombiano, 1 equatoriano e 1 paraguaio. Aston Villa, Blackburn, Blackpool, Bolton, Everton, Fulham, West Ham e Wolves não possuem sul-americanos em seus elencos principais.

Notícias dos Red Devils

Aposentadoria? Que nada! Edwin van der Sar está ansiosíssimo pra próxima temporada, sonhando em obter mais troféus para a sua galeria. Quase quarentão (comemora sua quarta década de vida em Outubro), o magnífico goleiro holandês diz estar feliz com a manutenção da Camisa 1 dos Red Devils para a próxima temporada.

Com certeza os adeptos do Manchester United estão tão de bem com a vida quanto o guardião de sua meta, que brinda ao mundo inteiro e a todos que gostam de futebol, pelo menos mais uma (e quem sabe a última) amostra de sua maestria debaixo da baliza.

Um fato que com certeza não agradou muito foi a derrota para o Kansas City Wizards por 2 a 1, mesmo sem estar com o time titular e com muitos jovens, o United veio a campo com uma escalação interessante:

Amos, Rafael, Evans, Smalling, De Laet, Nani, Scholes, Gibson, Giggs, Berbatov, Diouf.

Os Wizards abriram o placar com um chute de Davy Arnaud, jogador formado pelo Peterborough, que se aproveitou da falta de agilidade de Arnos para tocar para a rede e levar o público presente no estádio ao delírio. Os ingleses empataram em cobrança de pênalti. Giggs fez excelente passe para Berbatov que caiu na área após ser desarmado por Conrad em um lance, no mínimo duvidoso, que acarretou com a expulsão do defensor. O búlgaro enganou o goleiro do time americano na cobrança e balançou o barbante adversário para deixar tudo igual. Em outro momento controverso do jogo, após cobrança de escanteio, os Wizards conseguiram o gol da vitória. A pelota encontrou a cabeça de Kei Kamara, explodiu no travessão e quicou, segundo o juiz e seus assistentes, dentro do gol. A partir daí foi só segurar o resultado e os torcedores americanos não conseguiam esconder a alegria de ter presenciado uma vitória sobre o todo poderoso Manchester United.

Pindaíba

Está é a palavra que define a situação do Portsmouth. Apesar de não estar na Premier League, uma história curiosa do clube merece destaque. Na temporada passada (ainda na Premier League), o clube passou por sérios problemas: trocou de dono por diversas vezes, inúmeras dívidas, foi proibido de fazer contratações e acabou sofrendo uma intervenção administrativa. Todos esses problemas culminaram no rebaixamento do clube para a Championship (segunda divisão inglesa). Depois de todos esses problemas, o que mais poderia acontecer?

O clube perdeu vários jogadores importantes e o técnico, o israelense Avram Grant, para o West Ham United. Para substituí-lo, o Pompey trouxe Steve Cotterill, técnico do Notts County, campeão da League Two (quarta divisão inglesa). Até aí, nada muito trágico. O pior aconteceu na pré-temporada, realizada nos Estados Unidos. Sem opções no elenco extremamente reduzido, Cotterill foi obrigado a utilizar jogadores que jamais atuaram no time principal.

Fatores extra-campo também prejudicaram o Pompey. Atrasos nos voos e a perda da bagagem com os uniformes fizeram com que os jogadores do Portsmouth, que dormiram apenas quatro horas e estavam sem treinar há três dias, enfrentassem o DC United com o uniforme emprestado pelo clube americano, sob um sol escaldante de 38ºC. Para piorar, neste amistoso, o Portsmouth perdeu o goleiro reserva Jamie Ashdown, que se machucou após colidir com Joel Ward, ambos companheiros de equipe e ainda teve Hayden Mullins expulso.

É uma história difícil de acreditar (como o próprio Steve Cotterill afirmou). As aventuras americanas do Pompey só provam que, se não houver uma mudança radical no clube, nada impedirá que o Portsmouth permaneça na Championship ou quem sabe, caia para a League One (terceira divisão inglesa)

Liverpool 0 x 1 Kaiserslautern

A pré-temporada do Liverpool terminou sem nenhuma vitória em dois amistosos. Contra o alemão Kaiserslautern, o técnico Roy Hodgson mandou a campo praticamente a mesma equipe que empatou em 0 a 0 com o Grasshoppers. A única mudança foi a entrada do sérvio Milan Jovanovic (vestindo pela primeira vez a camisa dos Reds) e a saída de Alberto Aquilani. E por incrível que pareça, esta mudança acabou afetando os sistemas defensivo e ofensivo do Liverpool.

Com apenas um volante, o brasileiro Lucas (que foi capitão da equipe de novo), os Reds deram muito espaço para o adversário criar oportunidades de perigo e tiveram dificuldades na armação de jogadas, já que Jay Spearing, responsável pela armação das jogadas, teve que recuar e ajudar Lucas na contenção das jogadas dos alemães.

O gol da vitória do Kaiserslautern foi marcado por Micanski aos 32 minutos do primeiro tempo. Agora, os comandados de Roy Hodgson voltam suas atenções para a partida contra o Rabotnick, da Macedônia, partida válida pela terceira fase eliminatória da Liga da Europa.

A pré-temporada pode ter acabado, mais os amistosos não. No primeiro dia de Agosto, o Liverpool enfrenta outro clube alemão: o Borussia Mönchengladbach.

Liverpool entrou em campo com: Cavalieri; Darby, Ayala, Kyrgiakos, Kelly; Amoo, Lucas, Spearing, Jovanovic; Eccleston e Ngog.

Bye Bye, Carvalho?

Para a tristeza dos torcedores dos Blues e do técnico Carlo Ancelotti, Ricardo Carvalho afirmou que ficaria contentíssimo se o Real Madrid, time hoje dirigido pelo técnico José Mourinho, quisesse contar com sua incansável presença na zaga para a próxima temporada.

Uma das contratações-chave da Era Mourinho no Chelsea, o zagueiro, trazido do Porto pelo treinador após a conquista da Champions League, afirmou que é de sua vontade trabalhar novamente com aquele que considera ser o melhor técnico do mundo, no melhor time do mundo.

Ricardo sonha alto: tornou público seu sonho de conquistar outra UCL, de novo sob o comando do atual campeão do campeonato de clubes mais importante do planeta bola.

Aos 32 anos, o zagueiro demonstra interesse tão grande em fazer parte da equipe do Santiago Bérnabeu, que quando questionado sobre o assunto, respondeu que se houvesse interesse por parte da equipe madrilenha, ele partiria e chegaria imediatamente, correndo ou a nado.

City perde para o Sporting

Na noite dessa sexta-feira, os citizens entraram em campo pelo New York Challenge (torneio amistoso que conta também com a presença dos Spurs) contra o bom time do Sporting de Lisboa.

Os portugueses foram incisivos e aproveitaram bem as suas chances com Yannick Djaló, que marcou por duas vezes e sacramentou a derrota do time de Manchester.

O City começou bem no jogo, exercendo uma interessante pressão inicial, teve duas boas chances desperdiçadas. A primeira com Bellamy, em um chute bem bloqueado pelo goleiro Tiago. Logo após, boa troca de passes entre Ireland e Jô, o brasileiro centra a bola para a área e Bellamy, de carrinho, erra a conclusão. Apesar do bom começo dos ingleses, foram os lisboetas que abriram o placar, aos 23 minutos de jogo. Djaló se desvencilhou bem de Kompany e Richards e cabeceou à baliza, sem chances para Hart.

Com a vantagem no placar, os Leões cresceram no jogo e passaram a comandar todas as ações. Aos 39 minutos, jogada inteligentíssima de Saleiro, que com apenas um toque na bola, enganou Cunningham e deixou Djaló na cara do gol para apenas driblar o desesperado Hart e ampliar a vantagem dos Leões.

Os citizens tiveram a chance de diminuir em falta sofrida por Jô na entrada da área. A cobrança foi efetuada, mas explodiu na barreira. No rebote, Micah Richards não conseguiu realizar o domínio e o goleiro Tiago recolheu a bola com segurança.

Final de jogo em Nova York:
Sporting 2 x 0 Manchester City

O time de Mancini, vale lembrar, não contou com suas principais estrelas e novas contratações.

Os Citizens enfrentam o New York Red Bulls pelo encerramento do torneio e depois seguem para uma série de jogos amistosos contra grandes equipes, entre elas Inter de Milão e Valência, antes de estreiar na Premier League contra o Tottenham, fora de casa.

Yaya Touré sem papas na língua

O volante Yaya Touré foi uma das grandes contratações que o Manchester City fez para essa temporada. Custou cerca de 28 milhões de libras para os bolsos dos sheiks, donos dos Citizens, e receberá incríveis 200 mil libras semanais.

Essa semana foi de declarações polêmicas do volante marfinense. Primeiro ele disse que não tinha assinado com o clube inglês por causa do dinheiro. Para ele, era um sonho ser comando por Roberto Mancini e jogar ao lado de jogadores como Adebayor, Tévez e seu irmão Kolo Touré, e não via a hora de jogar no City of Manchester.

Nessa sexta, durante a apresentação no novo uniforme #2, em NY, Touré declarou que o City pode ser tão grande quanto o Barcelona, seu  ex-clube, o Chelsea ou o Manchester United, principal rival dos Citizens. Para polemizar ainda mais, o volante disse que o Manchester United também já esteve interessado no seu futebol, mas que ele preferiu não aceitar e que o desafio no City seria mais interessante.

E você, leitor, acredita que o Man City pode ser tão poderoso quanto o Barcelona? E esnobaria uma proposta do United para acertar com o maior rival? Comente!

E agora, Milner?

James Milner está encurralado. Agora, não existe possibilidade de fuga. O Manchester City, cansado de esperar, decidiu fazer uma proposta-ultimato de £24 milhões pela estrela de 24 anos do Aston Villa. É pegar ou largar. O técnico dos Villans, Martin O'Neill já admitiu nesta semana que dificilmente conseguirá segurar James Milner no Aston Villa, afinal, a proposta do City é muito tentadora para qualquer atleta.

Já cansamos de ver o Villa fazer um bom início de temporada, entretanto, a queda de produção após o ano novo é muito evidente. Assim, as esperanças de Milner disputar uma Liga dos Campeões são muito remotas. Ir para o Man City significa fazer parte de um projeto ambicioso, e quem sabe, de muito sucesso.

Milner cairá como uma luva para o Manchester City. Sua versatilidade, podendo jogar centralizado ou aberto nas duas pontas, impressiona. No papel, esse time dos Sky Blues é muito acima da média. Given e Hart no gol são excelentes. Ambos são titulares absolutos em qualquer equipe. A defesa, com a chegada de Boateng e a possível vinda de Kolarov, será muito consistente. O meio, reforçado com David Silva e quem sabe, James Milner, será excelente. E o ataque, com Tevez e Adebayor (e Roque Santa Cruz no banco), dispensa comentários.

Para o Manchester City, a expectativa de uma boa temporada cresce a cada dia. Já o Aston Villa, se vender Milner, deverá usar esses £24 milhões para reforçar a equipe com bons nomes e torcer para que as festas de fim de ano não atrapalhem (de novo) a equipe.

NY Red Bulls 1 x 2 Tottenham

Red Bulls e Tottenham se enfrentaram na Red Bull Arena, na estreia das duas equipes pelo Barclays New York Challenge, torneio amistoso que  conta ainda com Manchester City e Sporting Lisboa.

Os holofotes estavam voltados para a uma outra estreia: a de Thierry Henry pelo clube norte-americano. Se muitos esperavam uma partida fraca do francês, pelo desentrosamento e falta de ritmo, aconteceu exatamento o contrário. Henry se movimentou muito, caia bem pela  esquerda, tentava boas jogadas e marcou o primeiro gol da partida, após Lindpere dar um baile no confuso Hutton e cruzar para o toque de categoria do camisa 14, aos 25 minutos. Em 45 minutos, Henry provou que ainda tem vaga em muito time da Premier League.

O Tottenham fazia um primeiro tempo muito longe do que realmente pode fazer. Apesar de já ser esperado o baixo rendimento, devido ao pouco tempo de treino e preparo, as principais peças da equipe não produziam. Keane, Modric, Jenas e Bale erravam tudo.

Até que veio a segunda etapa e o Red Bull mexeu muito na equipe – tirando Henry, inclusive – e perdeu a força. Passou a errar muitos passes e deu espaço aos Spurs. Após escanteio aos 61 minutos, goleiro e zagueiro do RB se enrolaram e a bola sobrou limpa para Robbie Keane empatar. Dez minutos depois, o ótimo Bale recebeu de Huddlestone e virou. Final: NYRB 1 x 2 Tottenham.

Durante a semana, Redknapp, treinador do Tottenham, afirmou que sua equipe tem força para levar o título dessa Premier League. Pelo o que vimos hoje, o time precisa de reforços. O único contratado até agora foi o volante Sandro, do Internacional, que só vem depois da eliminação do time brasileiro na Libertadores. Sandro cairá como uma luva nesse time carente de bons volantes – Huddlestone é o único. Mas falta reforçar, ainda, a lateral-direita (urgentemente), defesa, um meia ofensivo e um atacante para formar dupla com Keane. Quem sabe assim consiga repetir o bom rendimento da última temporada.

O Tottenham começou no 4-4-1-1, com: Cudicini; Hutton, Corluka, Walker, Naughton; Kranjcar, Jenas, Huddlestone, Bale; Modric; Keane.

Talento com um empurrãozinho da genética

Dois gols em quatro partidas na sua primeira Copa do Mundo, escolhido o melhor jogador na vitória contra a poderosa França, premiado como jogador mais rápido da competição (chegando a alcançar 35 km/h) e contratado por um dos clubes mais poderosos do mundo. Por si só, já é uma história interessantíssima. Mas isso é só um mês da vida de Javier “Chicharito” Hernández.

O mexicano se prepara para fazer sua estreia na Premier League, pelo Manchester United, e já chegou fazendo história – é o primeiro mexicano a vestir a camisa dos Red Devils. A vontade de Sir Alex Fergunson era aguardar um pouco mais para Chicharito ganhar experiência no Chivas, mas com o belo debute em Copas, a lista de interessados cresceu exponencialmente e o United não bobeou em pagar 6 milhões de libras por ele.

A vida futebolística de Hernández começou antes mesmo dele nascer. Seu avô, Tomás Balcázar, fez parte do histórico time do Chivas Guadalajara conhecido como campeonisimo, por ter ganhado oito campeonatos mexicanos em dez anos. Jogou a Copa do Mundo de 1954 com 22 anos, mesma idade que seu neto tinha na África do Sul. O pai do novo contratado pelo United – e genro de Balcázar – é Javier “el Chícharo” Hernández, atacante que fez sua carreira no Tecos e esteve na seleção  mexicana que alcançou as quartas-de-final na Copa do Mundo de 1986. Tinha como “Chicharito” – diminutivo do apelido de seu pai – não ser um jogador de sucesso?

A diferença do jovem para seus familiares é que ele será o primeiro da família a ter a chance de jogar na Europa. Seu início de carreira, no Chivas, foi esplêndido, se tornando um dos principais jogadores da forte equipe, mesmo tão novo. Estará ele pronto para defender as cores e a tradição do Manchester United, onde pediu a camisa 14? Se a questão for genética, já sabemos a resposta.

Fulham à deriva

Com a saída de Roy Hodgson, que assumiu o Liverpool, o Fulham está sem um técnico a três semanas do início do campeonato. Três semanas parece ser tempo de sobra, mas para um técnico iniciar um trabalho, não é o suficiente. O elenco é bom, foi vice-campeão da Liga da Europa, mas precisa de caras novas para alguns setores, algo que até então, não foi feito. Tudo porque os Cottagers ainda não possuem um treinador. Martin Jol, ex-técnico do Tottenham Hotspur e atualmente no Ajax, foi o principal alvo da diretoria, mas os holandeses "melaram" o negócio.

Outro nomes, disponíveis no mercado, são especulados: Mark Hughes (ex-Manchester City), Phil Brown (ex-Hull City), Gareth Southgate (ex-Middlesbrough), Paul Hart (ex-Portsmouth), Alex Curbishley e Gianfranco Zola (ambos ex-West Ham United). De todos esses, apenas dois parecem estar mais preparados para assumir o cargo: Mark Hughes e Gianfranco Zola.

Enquanto isso, Ray Lewington é quem dá as ordens no Fulham. Os Cottagers precisam agir rápido: ou anunciar um nome qualificado para o cargo o mais rápido possível ou efetivar Lewington. A estréia contra o Bolton Wanderers, fora de casa, no dia 14 de Agosto, está chegando...

Amistosos - 21/07

A equipe do Liverpool, com Roy Hodgson no comando e Joe Cole assistindo do lado de fora, ficou em um 0 a 0 sem maiores emoções contra a equipe do Grasshoppers, em Zurique, na Suíça. Jogo sonolento, salvo apenas por uma cobrança de falta de Aquilani, bem defendida pelo goleiro Benito e por duas chances desperdiçadas pelo camaronês David N'Gog. Talvez com os reforços (Jovanovic e Cole), o time cresça de produção, mas ainda assim, está longe do ideal.

O Arsenal foi mais bem sucedido ao derrotar o Sturm Graz na UPC-Arena , em bela partida de Nasri. Com dois gols, o francês liderou os Gunners com maestria, o mais bonito deles, em uma cobrança de falta onde a bola morreu no ângulo esquerdo da meta do time austríaco. O garoto Henri Lansbury, saído do banco de suplentes, confirmou a superioridade britânica ao marcar o último tento do jogo. O marroquino Chamakh teve uma estréia discreta, sendo notado apenas em uma cabeçada bem defendida pelo goleiro.
Final: Arsenal(que ganha moral para a disputa da Premier League) 3 x 0 Sturm Graz.

Os torcedores do Manchester United não tiveram muito pra comemorar na magra vitória por 1 a 0 dos Red Devils em cima do modesto time do Philadelphia Union.
Gabriel Obertan marcou o gol do jogo, aos 30 minutos do segundo tempo, após bom passe de Danny Welbeck.

Apesar de Sir Alex Ferguson ter afirmado que essa não seria uma temporada de grandes contratações, o momento mais esperado é a estréia do brilhante atacante mexicano Chicarito Hernandéz na Premier League.

Eduardo da Silva rumo à Ucrânia

O brasileiro naturalizado croata Eduardo da Silva desembarcou na Ucrânia para acertar os últimos detalhes da negociação com o Shakhtar Donetsk. De acordo com a imprensa local, Eduardo da Silva passará por exames médicos e se for aprovado, assinará um contrato de quatro anos. Entretanto, é exatamente a parte física que preocupa os ucranianos.

Desde a entrada violenta que sofreu de Martin Taylor na partida contra o Birmingham City na temporada 2008/09, Eduardo não se recuperou totalmente e não conseguiu uma sequência de jogos no time titular do Arsenal na última temporada.

- Realmente o clube corre um certo risco ao contratar o jogador, mas com ele, o Shakhtar dará um salto de qualidade - afirmou o romeno Mircea Lucescu, técnico da equipe ucraniana.

O técnico da Croácia, Slaven Bilic, aconselhou Eduardo a assinar com o Shakhtar, onde terá mais oportunidades de atuar e estará ao lado de Dario Srna, capitão da seleção.

Blackpool: o novato da Premier League

Ao derrotar o Cardiff City por 3x2 em 22 de Maio deste ano na final dos Playoffs da Championship (segunda divisão inglesa), o Blackpool garantiu sua promoção à Premier League. Pela primeira vez em sua história, os Tangerines disputarão uma Premier League (instituída na temporada 1992/1993), embora tenham disputado pela última vez a primeira divisão em 1971. Fundado em 1877, o Blackpool tem como título mais importante a Copa da Inglaterra de 1953, ao derrotar o Bolton Wanderers por 4x3 em uma histórica final em Wembley, quando virou o placar após estar perdendo por 3x1. A década de 50 aliás, foi fantástica para o Blackpool. Além da conquista da Copa da Inglaterra, jogadores do Blackpool tinham importante presença na seleção inglesa. Em uma partida Inglaterra x Hungria em 1953, os Tangerines tinham quatro jogadores entre os titulares, o que levou o jornal Daily Mirror a dizer que o Blackpool é quem de fato enfrentaria a Hungria de Puskás & Cia. O maior rival do Blackpool é o Preston North End, e o confronto entre os dois times é conhecido como West Lancashire Derby.

O Blackpool manda seus jogos desde 1901 no Bloomfield Stadium, que após algumas reformas estruturais, espera-se que o estádio tenha capacidade para 17.625 torcedores. O atual técnico é o fanfarrão Ian Holloway, que adora aprontar em entrevistas. O capitão do time é o meia jamaicano Jason Euell. Quem merece atenção no elenco principal é o escocês Charlie Adam, revelado nas categorias de base do Glasgow Rangers e melhor jogador do time. Outro que merece destaque é Brett Ormerod, autor do gol da promoção do Blackpool à Premier League.

O Blackpool não tem outra meta em vista que não seja a de permanecer na Premier League. O "impacto" entre a Championship e a Premier League é muito grande e por ser sua primeira temporada, investidores demoram a aparecer. A base do time deverá ser a mesma, embora dois ou três reforços cheguem para melhorar o elenco. Repetir o sucesso do Stoke City, promovido em 2008/09 e que a cada temporada, ascende na tabela da Premier League, é o grande sonho dos Tangerines.

Como funciona o famoso scouting dos Gunners

É cada vez mais raro vermos o Arsenal fazendo grandes contratações, que mobilizam uma generosa quantia de dinheiro. Para a próxima temporada, por exemplo, chegaram Chamakh (free agent) e Koscielny (8,5 milhões de libras), o que é pouco para uma equipe de grande porte.

Por outro lado, os Gunners se preparam para virar um grande esquadrão no futuro. Como? Através dos jogadores descobertos pela sua equipe de scouts espalhados pelo mundo. O investimento no processo é maciço, mas vem gerando bons frutos.

Os olheiros – doze ficam no Reino Unido e dez em regiões estratégicas - estão presentes em quase todos os continentes e o desenvolvimento é feito da seguinte forma: cada scout é responsável por observar os jogadores de sua respectiva região. Criam contatos, conhecem treinadores e outros olheiros, colhendo informações. Quando algum jovem atleta tem boas indicações, o profissional passa a acompanhar algumas partidas dele. Se interessar, uma equipe de scouts é deslocada para a região, onde observam mais algumas atuações e preparam um relatório detalhado, que é passado para Steve Rowley, o “gerente” desses olheiros. Caso seja aprovado, um material em vídeo é preparado e repassado a Arsène Wenger, que dá a martelada final.

Pode parecer complexo, mas assim foram descobertos Fàbregas, Denilson, Carlos Vela, Ramsey, Wilshere, Bendtner, Wellington Silva, Djorou e tantos outros jogadores que vão, aos poucos, criando uma base sólida para o futuro dos Gunners.

É relevante ressaltar que o jogador chega com 16 anos, aproximadamente, mas já é lançado durante a temporada. Se não se mostrar adaptado, é emprestado para uma equipe menor – preferencialmente da própria Premier League. Um exemplo é Jack Wilshere, tratado como uma jóia, que foi emprestado ao Bolton na última temporada, teve um bom desempenho e agora retorna ao Arsenal para ser incorporado de vez ao elenco principal.

A estratégia pode não ter rendido títulos nas últimas temporadas, mas o futuro dos Gunners, tanto na questão financeira quanto nos resultados, tem tudo para ser brilhante.

Reflexos da Copa

Após o último fracasso da "Geração de Ouro Inglesa" na Copa do Mundo da África do Sul, a Premier League decidiu abrir os olhos e mudar as regras, a fim de promover a renovação do futebol local. A partir desta temporada (2010/11), os clubes são obrigados a manter o elenco principal com 25 jogadores. Destes 25, oito necessariamente precisam ser Home Grown Players (Jogadores Crescidos em Casa, em tradução livre). Home Grown Players são jogadores que, independentemente da nacionalidade, estão (ou estavam) registrados em clubes da FA (Football Association, a "CBF" da Inglaterra) e da Welsh FA (Associação de Futebol do País de Gales) há três temporadas (36 meses), antes de completarem 21 anos. Com essa medida, a Premier League visa dar mais oportunidades às jovens promessas, que lutam por um espaço entre os titulares nos principais clubes ingleses.

Jack Rodwell, do Everton, seria uma das várias promessas beneficiadas com a mudança.

Enquanto a janela de transferências estiver aberta, os clubes podem alterar seu elenco da forma que bem entenderem. Mudanças fora deste período só serão autorizadas se forem aprovadas por um conselho da Premier League. Por exemplo, se dois dos três goleiros do elenco principal de um clube se machucarem, o clube - se autorizado - pode negociar com um quarto goleiro. É o caso do Manchester City na temporada passada, quando Given e Taylor se machucaram e o clube foi autorizado a contratar por empréstimo o goleiro reserva do Sunderland, o húngaro Márton Fülöp.

Se uma equipe não conseguir completar o elenco com os 25 jogadores exigidos até o fim da janela de transferências, esta está autorizada a negociar apenas com os jogadores free-agents (jogadores sem contrato) para completar o elenco. As equipes podem emprestar alguns dos 25 jogadores para as divisões inferiores, no entanto, não podem ser substituídos por outros jogadores fora do período de transferências. Caso esse(s) jogador(es) queiram voltar aos seus clubes, eles têm o direito de exigir uma vaga no elenco.

Em tempos de renovação das seleções nacionais, a Premier League acerta em cheio ao garantir espaço para as jovens promessas, beneficiando não só os países, mas o futebol como um todo.